domingo, agosto 26, 2007

Nomes que Matam a Pau

Acho que a parte mais difícil de escrever é bolar um bom nome.
Criar personagens? Tudo bem, divertido. Bolar a história? Legal. Imaginar ambientes, lógica interna, inserir metáforas e simbolismos, pensar na reação do público.... tudo se tira de letra... mas um bom nome, puta merda, é de deixar o pobre escriba penando noites em claro.

Tem alguns nomes que me chamam muito a atenção, talvez pelo inusitado, talvez por uma certa ressonância poética, enfim, eles se destacam na multidão.
Nomes como O Homem que Matou o Fascínora, Sob o Domínio do Mal, O Tambor, Meu Ódio será tua Herança, O Inquilino, O Bebê de Rosemary, Da Vida das Marionetes são nomes que fogem do óbvio, guardam certo mistério e ficam na minha cabeça, tem mais uma porrada de outros nomes, mas nenhum me ocorre agora.
Outro digno de nota é o do blog A Vida Mata a Pau!

Quando tenho que bolar um nome, sempre corro para o pitoresco. É minha tábua de salvação, daí sai coisas como O Coração de Zé Darci, Coisas para Fazer em um Domingo Chuvoso ou Simplesmente Sofia, A Estranha Morte de Yuri Grotcshenko e assim por diante.
Deste gosto pelo pitoresco também saem personagens como Boreira Machado, Simonal Quaresma, Samantha Prestes, Estrapanáceo, Yuri Grotcshenko, Ivan o Corcunda Caolho, Jeremias Brocoió, etc.
Nomes toscos são que nem a vida, matam a pau.

Fábio Ochôa