terça-feira, junho 24, 2008

The Mist


Frank Darabont é um sujeito que dá para confiar.

Ele surgiu nos anos 90, junto com aquela leva de realizadores que fizeram os filmes que vão entrar para a história daqui a uma ou duas décadas, gente como Brian Synger, David Fincher, Sam Mendes, M. Night Shalamaian entre outros, gente eficiente no seu ofício de contar grandes histórias sem nunca esquecer o apelo humano, os John Ford e Billy Wider da nossa geração.

Estou exagerando? Não sei. Não esqueça da inevitável tendência humana em endeusar o passado como um apogeu de qualidades inatingíveis e desconsiderar o que há de bom no presente.

Bem, voltando a Darabont: ele tem uma ficha invejável, produz em ritmo lento, apenas quatro filmes em catorze anos de carreira, mas todos inesquecíveis.

Começou com Um Sonho de Liberdade, com Tim Robbins e Morgan Freeman, simplesmente espetacular, depois veio a obra-prima À Espera de um Milagre, o bom e otimista Cine Majestic, com Jim Carrey tentando alavancar a carreira de ator sério e por fim, a obra-prima The Mist neste 2008. Possivelmente seu melhor filme neste páreo duro de competidores.

The Mist se baseia em conto extremamente lovrecaftiano de Stephen King, seu roteiro pode ser resumido em uma linha: durante um nevoeiro em uma cidadezinha norte-americana, estranhas criaturas exterminam a população local, obrigando um pequeno grupo de sobreviventes a se abrigar dentro de um minúsculo e claustrofóbico mercadinho.

Não parece grande coisa, certo? Concordo. E é aí que mora a genialidade da coisa: com uma premissa que em mãos menos capazes poderia render mais um filme vagabundo qualquer de horror, Darabont subverte todas as expectativas ao criar um panorama assustador do comportamento humano em momentos de extrema adversidade, onde todos trazem à tona o que tem de melhor e pior.

Bom, mais coisas sobre o roteiro não vale a pena falar, para não estragar nenhuma surpresa, veja e descubra por si mesmo.

Mais do que um dos melhores filmes de horror que eu já vi, comparável com obras-primas como Bebê de Rosemary, O Exorcista e Coração Satânico, The Mist é um dos melhores FILMES que já vi, permanecendo vivo na mente do espectador mesmo depois que os créditos sobem e levantando questões incômodas demais sobre nós mesmos.

Fábio Ochôa

segunda-feira, junho 23, 2008

Mais Frazetta, mais Frazetta, mais Frazetta



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sexta-feira, junho 20, 2008

Mais Frazetta