domingo, maio 25, 2008

Jimmy Cuttlas

Antônio Armagedon, apesar do pseudônimo, é um dos melhores escritores com quem pude conversar, interagir e trocar idéias.
Gosto dos textos dele há bastante tempo, mais ou menos uns 4, 5 anos, segundo meus cálculos precários e a horas a bola de escrevermos algo em conjunto está rolando, temos um estilo semelhante, influências semelhantes e um saudável gosto pelo esquisito, bizarro e não-usual.

Alguns ensaios foram feitos neste sentido, um livro infantil bastante esquisito, um site de contos fechados, uma passagem pelos Defensores, mas a vida e as circunstâncias (sempre elas) acabava levando um pra cada lado.
Pois bem, a pouco tempo, Antônio passou por uma encrenca braba de saúde, e quando digo braba, quero dizer BRABA mesmo, retomamos contato, arregaçamos as mangas e decidimos de uma vez por todas fazer nosso tão adiado projeto juntos, o que seria é o de menos, sabíamos que com duas mentes tão bizarras juntas algo iria tomar forma logo, logo.
A única obrigação era que fosse o que fosse, deveria ser divertido de ler e escrever.

O livro Não há Descanso para Jimmy Cuttlas, surgiu disto, um faroeste com direito à homuncúlos bêbados, monstros do Mississipi, astronautas russos, xamãs mortos que se recusam a serem enterrados, balneáreos assombrados por criaturas antidiluvianas e três pistoleiros que vagam em camelos pelo oeste, se orientando pelas estrelas para matar um salvador.

Divertido de ler e de fazer, acreditem em mim.
Do personagem principal fiz a ilustração acima.

Fábio Ochôa