New Frontier


Nova Fronteira foi uma das gratas surpresas que as bancas me reservaram este ano.
Uma trama repleta de nuances políticas, onde o ontem e o hoje convivem em harmonia, os ideais de antigamente em heróis com barros nos pés.
Nova Fronteira é algo raro: uma trama madura de super-heróis, sem o pessimismo cabeça dos autores ingleses. Não condena com cinismo o ideal heróico, ao contrário: o reesalta como algo nescessário.
O adulto em mim gostou. A criança, também.
Outro destaque da edição é o traço bonito de Darwin Cooke, limpo, dinâmico, juntamente com o acabamento gráfico caprichado da Panini (também, com o preço que eles cobraram...)
A complexidade da história me lembra um romance, um romance sobre pessoas fantasiadas e com poderes. Não deixa de ser um tanto quanto curioso tudo isto.
Os quadrinhos pop finalmente alcançaram a complexidade nescessária.
O que aliás me deixa perguntando... para quem Cooke escreve estas coisas ótimas?
Para pessoas que nem eu? Ao mesmo tempo adultos que não cresceram ainda e crianças que descobriram os livros e a história cedo demais?
Fábio Ochôa
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