segunda-feira, março 17, 2008

Quanto vale um bom livro?

É difícil medir. É como saber se 300 reais vão virar aquela viagem onde você vai guardar memórias para vida toda, ou aquela entrada de 25 reais vai ser a garantia de encontrar aquela pessoa com quem passará longos e agradáveis meses.

O valor de tudo é relativo, tudo tem valor, nem sempre mensurável em dinheiro. Taí, está dita minha obviedade do dia, prometo maneirar nas próximas 23 horas.
Já comprei muita coisa, minha nerdice incurável me faz devorar filmes, gibis, revistas, livros, músicas, exposições, viagens, sempre atrás de alguma coisa nova, isso me faz pensar: mais do que meus bens materiais, (que sim, podem ser retirados de mim) as experiências que todas estas outras coisas me trouxeram, são apenas o que realmente tenho. O que é impossível de retirar de mim.

Uma bagagem de cultura, alimentada por alguma dose de imaginação. Um diálogo constante de idéias (modo bacana de dizer “nerdice incurável”).

Quanto vale um bom livro? Daqueles que trazem idéias e emoções que você carrega para a vida toda?
É como medir quanto vale uma boa conversa, ou ver aquela vizinha irritante e pentelha escorregar e cair de bunda no chão: não tem preço.

Fábio Ochôa

Nick Fury

Em um exemplo de masoquismo ou cara-dura extremada, mostro aqui este desenho logo após a enxurrada de Frank Frazettas.

Foi uma ilustração feita em momento ocioso (ou quando eu tinha mais deles, ô tempo que se foi) Nick Fury inspirado nas histórias de Márcio Sampayo para a Quadrim (www.quadrim.com.br, recomendado para quem gosta de hq).

Foi feito à lápis com uma das minhas primeiras pinturas arranhando o Photoshop.

Fábio Ochôa

Frank Frazetta 02




Frank Frazetta 01







































Volta e meia descubro um desenhista que me dá vontade de arrancar o braço direito ou virar pasteleiro.
Frank Frazetta, em atividade desde os anos 50, é um deles.

Preparem-se que vou abarrotar este blog de imagens dele, são desenhos e pinturas que dispensam palavras.

Raios.

Fábio Ochôa